quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Led Zeppelin & Phil Collins a pior reunião que poderiam inventar.

Quando Bob Geldof reuniu os melhores artistas para o maior evento beneficente do planeta - Live Aid em 1985 - não poderia deixar o Led Zeppelin de fora e aproveitou sua amizade com Peter Grant, agente da banda à época.
Jones, Collins, Plant e Page no palco
Mas, o Led estava parado desde a morte prematura de John Bonham, quatro anos antes. Como fazer então? Então, convidaram o Tony Thompson (Power Station) para a bateria. Mas, nos poucos ensaios a ideia se mostrou confusa e não surtiu o efeito esperado. Então, Midge Ure, parceiro de Geldof na empreitada, lembrou de Phil Collins, o ex baterista já estava acertado e entrou na grade no lugar da banda Genesis, impossibilitada de se apresentar por conta de problemas de saúde de dois de seus integrantes e, como apresentaria apenas duas canções, não seria problema até porque, o baterista além de amigo pessoal de Robert Plant, participou de seus dois primeiros trabalhos solos e já havia tocado e cantado algumas canções da banda. Seria tão fácil que, ele acabou se apresentando no seu show solo, depois junto de Sting, com o Led e, acreditem, nos dois eventos - Wembley, em Londres e na Filadélfia (acabou usando um Concorde para poder estar, em tempo, nos dois shows).

Sua apresentação solo (cantando "Against All Odds (Take a Look at Me Now)" e "In the Air Tonight") e com Sting ("Long Long Way To Go" e "Every Breath You Take") até que rendeu bem mas, a reunião com o Led simplesmente foi um desastre. Desembarcando, do supersônico, direto para o JFK Stadium, subou ao palco e repetiu sua apresentação de Londres - também, com sucesso. E logo a seguir, Page, Plant e Jones se juntaram a ele no palco (acrescidos de Paul Martinez para os teclados) e tentaram executar "Rock and Roll", "Whole Lotta Love" e "Stairway to Heaven".

Parece que tudo resolveu não funcionar. Era a primeira apresentação da banda após a morte do seu baterista, não haviam ensaiado nenhum número, Plant estava com problemas nas cordas vocais, os instrumentos (guitarras e baixos) entraram desafinados (esqueceram de avisar os roadies sobre o show), a banda não escutava os monitores de palco e, pra terminar, Plant estava visivelmente fora de si.

Após o show, Phil Collins declarou que "Havia errado ao aceitar o convite, mas o que fazer? Era o Led Zeppelin!" e "Foi um desastre. A voz de Plant não estava lá, e a Jimmy Page parecia estava fora de si. Sim, foi uma porcaria de show".

Confira a apresentação no vídeo abaixo mas, o show deles acabou ficando de fora do dvd do Live Aid.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Led Zeppelin vai se reunir em 2018?

Foto promocional e sua marca histórica
Em 2018, uma das maiores  e melhores bandas de rock de todos os tempos comemora 50 anos: Led Zeppelin.

Desde 1968 o quarteto tem inspirado inúmeros artistas e fãs e mesmo tendo encerrado suas atividades há muito tempo todos ainda mantém a esperança de uma reunião, tudo porque, num determinado momento, resolveram se reunir e apresentaram um dos seus melhores trabalhos - Celebration Day - quando apresentaram um talentoso baterista, Jason Bonham, tocando exatamente no lugar do pai falecido.

Considerando esse fato, a data mais que apropriada e o anúncio de que a banda tem material inédito para mostrar, a revista Alternative Nation fez uma lista com cinco motivos para o Led Zeppelin se reunir em 2018.

1. Tocar músicas antigas não transformam o artista em uma jukebox - Um dos argumentos mais utilizados pelo vocalista Robert Plant quando questionado o motivo de não haver uma reunião da banda em seus planos é ele não querer ser chamado de jukebox, visto que ele apenas tocará músicas antigas. Ora, esse argunmento não pode ser suficiente, pois Plant toca as suas mesmas músicas antigas do Led em seus shows solo.

2. Jason Bonham toca tão bem quanto o pai, John Bonham - “Ninguém é e nunca será um John Bonham. Ele foi o melhor baterista que já existiu”, diz a própria revista mas, lembra que Jason tem um estilo muito parecido com seu pai e já tocou com o Led Zeppelin, basta rever o trabalho realizado com os remanescentes. 

3. Eles ganhariam muito dinheiro - Não que eles precisem mas, como todos tem os seus projetos particulares qualquer soma ajuda e muito.

4. 50 anos é um momento muito importante - E é mesmo. A grande maioria, das bandas não chegaram sequer a metade disso, então eles deviam comemorar.

5. Eles são lendas - Talvez o motivo mais importante. A banda surgiu junto com The Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, Cream, The Doors (entre outros), construíram uma carreira única, com estilo próprio e conseguiram vencer a barreira do tempo. Hoje, tanto um sessentão quanto um garoto pagariam qualquer preço para assistir um show desses. 

E como um atrativo a mais: Eles são uma maiores e melhores banda de Rock do mundo e tem um público muito fiel.

A banda em um dos seus últimos ensaios, em 2007
Porém...

Jimmy Page negou à revista Planet Rock: "Duvido bastante disso. Você precisa encarar os fatos. Já fez 10 anos do show no O2, onde trabalhamos para fazer um concerto sério. Foi a única coisa que fizemos em muito tempo, então, duvido muito que faremos mais alguma coisa. Realmente penso que a época se passou", afirmou.

Mesmo assim, ele confirma a intenção de lançar um cd com músicas indéditas e um livro contando toda a história da banda, em comemoração à data.

Banda com Jason no lugar antes ocupado pelo pai.

A última reunião do Led Zeppelin, citada por Jimmy Page na entrevista, ocorreu em 2007, para um show na O2 Arena de Londres, Inglaterra. Jason Bonham, filho do falecido baterista John Bonham, assumiu as baquetas na ocasião. A performance foi gravada e lançada no DVD "Celebration Day" em 2012.

Adesivos para instrumentos e decorativos - só para quem curte uma boa música.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Metendo o pé na lama - Os bastidores do primeiro Rock in Rio (1985).

"Metendo o Pé na Lama" conta toda a todos os bastidores do primeiro Rock in Rio, realizado em 1985 em uma fazenda no interior do Rio, e todos os esforços para transformar o projeto em realidade.

Castro, em início da carreira de propaganda na época, se envolveu diretamente com a produção do festival ao ter sua arte escolhida como logotipo oficial do evento. Desse ponto de vista privilegiado, ele rememora fatos que vão desde o surgimento da idéia, trazida pelo empresário Roberto Medina, passam pela atribulada construção da "Cidade do Rock", local que abrigou o evento e que chegou a ser embargado pelo então governador Leonel Brizola (1922-2004), até os dez dias de música que duraram a atração.

Com falhas de som, muitas brigas e problemas financeiros, o Rock in Rio 1995 teve sua abertura com o cantor Ney Matogrosso e terminou com o grupo Yes. Entre as apresentações, estiveram representantes do rock internacional como Iron Maiden, White Snake, Rod Stewart, B-52, AC/DC, Scorpions e Queen, os jazzistas James Taylor, Al Jarreau e Jorge Benson e bandas nacionais como Barão Vermelho (com Cazuza como vocalista), Blitz, Kid Abelha. A MPB apareceu nos nomes de Moraes Moreira, Alceu Valença, Pepeu Gomes e Gilberto Gil, além de outros. Cheio de segredos de camarim vividos por Castro, "Metendo o Pé na Lama" tem como intenção levar o leitor a um dos grandes festivais de rock realizados no Brasil e "sujar" seus pés nesse barro.

Uma ótima leitura, definitivamente.

Como montar uma guitarra. Passo a passo e com projeto em escala.

Guia completo de montagem de uma guitarra. Usamos, aqui, o exemplo de uma Gibson Les Paul.


1- Planeje a construção da sua guitarra. Use, por exemplo, o guia exposto aqui (ele está em alta resolução e em escala real, para facilitar). 

2 - Prepare seu projeto e imprima-o em tamanho real sobre a base que usará.

3 - Prepare o corpo e não esqueça que, a sonoridade da mesma dependerá do que é feito seu corpo.

4 - Recorte a base, seguindo as linhas do projeto, utilizando ferramentas específicas (serras, serrotes, furadeiras, etc).

5 - Prepare o braço e o(s) encaixe(s) dele no corpo da guitarra. É mais prático comprar o mesmo pronto.
     Mas, se quiser, pode faze-lo. Basta pegar um bloco de madeira e se guiar pelo desenho. 

6 - Se comprar o braço pronto ele já virá montado com os trastes. Mas, se fizer, terá que fazer e montar os mesmos. Colocar os trastes é uma tarefa que leva tempo que por si só chega a ser uma ciência. Cada traste precisa de um canal individual para repousar e precisa ser colocado de forma que esteja centralizado entre seus vizinhos, se os trastes não estiverem igualados o braço ficará saturado com um som pungente vindo debaixo do traste (é muito chato e o som é horrível).

7 - Use uma fresa ou um cinzel para entalhe e faça a cavidade do braço. Entalhe aos poucos para que não exceda na profundidade. 

8 - Escolha a configuração dos captadores (pick up’s). O captador gera um campo magnético e capta as vibrações que a corda faz. Sem um captador, a guitarra não funciona. Existem muitos sites sobre o assunto mas, se precisar, consulte-nos.

9 - Entalhe a cavidade para os pickups. Há dois tipos de entalhes: o entalhe no topo e o entalhe na base. O entalhe no topo passa os canais para o cabeamento na parte superior do corpo e os controles são acessados de cima (por exemplo, uma Fender Stratocaster). Em um entalhe na base o cabeamento leva ao acesso na cavidade na parte de trás da guitarra (por exemplo, uma Gibson Les Paul). Basicamente, faça um buraco no corpo para cada pickup. Entalhe a cavidade de acordo com o pickup e faça buracos ou canais entre as cavidades para passar os cabos para os controles e para outros pickups.

10 - Monte a ponte. A ponte é a peça na parte de baixo da guitarra que segura as cordas na altura correta. O braço deve ser fixado permanentemente como um ponto de referência. Os nós na ponta devem estar EXATAMENTE alinhados com o capotraste (a cabeça do braço). Algumas pontes seguram as cordas nelas, enquanto outras seguram em uma peça adicional.

11 - Decore a guitarra. Escolha a cor ou acabamento que quiser e prepare o corpo para que ele fique suave ao toque usando uma lixa pesada. Para um acabamento mais pesado use tinta com laca nitrocelulose para uma aparência natural de madeira granulada. Aplique uma camada homogênea. Depois que secar, aplique outra camada. Você deve colocar pelo menos quatro camadas de tinta na guitarra. Aplique as camadas até que esteja escura o suficiente para sua preferência. Camadas limpas selam a pintura. Se você manchou o projeto para um acabamento natural, uma camada de brilho deve ser aplicada. Qualquer dúvida, consulte-nos.

12 - Encontre um diagrama de fiação e compre as peças necessárias e coloque-as na cavidade desejada.

13 - Consiga um amplificador. Eles são úteis e bons de se ter, mesmo se você achar que não precisa deles. Com os amplificadores, você pode adicionar ou remover efeitos da forma que quiser. Sem falar que alguns amplificadores são muito altos!

14 - Instale as peças e faça os ajustes. A regra geral para a altura da corda é de aproximadamente 0,5mm no primeiro traste e aproximadamente 0,3mm no traste sete com o traste 22 rebaixado.

15 - Ajustar a guitarra (e sua afinação) é um pouco tedioso e diferente para cada guitarra. 

Dicas: Esse processo é demorado e exigirá muita atenção e pesquisa. Compra dos componentes, preparação, instalação e até a finalização exigirá muito da sua paciência. Mas, será muito proveitoso pois, será a sua guitarra e com a sua marca. 

Não esqueça que pode não funcionar da primeira vez. 

O projeto aqui exposto é de Gibson Les Paul. Para outros modelos, pesquise em sites especializados ou nos informe, via e-mail (phpstudio@ymail.com) e lhe enviaremos o modelo desejado. 

Boa sorte e, no que precisar, estamos aqui para ajudar.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Carnaval com Rock.

Capa do dvd do show
Carnaval que se presta começa assim: Com Rosa Tattooada ao Vivo, gravado em 2011, no Bar Opinião, em Porto Alegre. Nesse registro, a banda tinha Jacques Maciel (guitarra e voz), Valdi Dalla Rosa (baixo) e Beat Barea - nada contra o Dalis Trugillo aliás, ótimo baterista mas, Barea estava vivendo o seu melhor momento.

Formada no final dos anos oitenta, a banda estreou abrindo shows para outra lenda do rock gaúcho, Os Cascavelletes, mas logo se tornou conhecida principalmente pelos hits "Tardes de Outono" e "O Inferno Vai Ter que Esperar” (esta, uma das mais tocadas da história do rock gaúcho).

Em 1990, lançam seu primeiro álbum, Nova Idéia que, mesmo independente, vendeu mais de dez mil cópias e devido a esse sucesso assinam contrato com a Sony Music, regravando o disco. Nessa época, a banda abriu os shows da turnê "Use Your Illusion", do Guns ‘N’ Roses (dois em SP e um no RJ) - tocando para mais de 150 mil pessoas.

Em 1994, radicado em São Paulo, o grupo lançou o álbum “Devotion” (Paradoxx, 1994), todo em inglês. Em 2001, gravaram "Carburador", em 2003 “Hard Rock De Luxe” (álbum que traz sucessos como "Um Milhão de Flores” e “Rosa Tattooada") comemorando 15 anos de estrada, e “Rendez-Vous” - estes pela Antídoto. 

Valdi, Jacques e Barea, a formação na época
Em 2010 abriram, novamente, para o Guns n Roses e outros dois shows para o Deep Purple - todos em Porto Alegre. Em 2011, tocou com Alice Cooper, no Pepsi on Stage, em Porto Alegre.

Em 2013 a Rosa Tattooada lançou o álbum "XXV" pela Good Music Records, com uma grande festa no Bar Opinião, em Porto Alegre e com muitos convidados especiais e muitas surpresas no set list!
A atual formação da Rosa Tattooada
A banda tem, além dos produtos licenciados comuns, uma cerveja artesanal homenageando seus 25 anos de estrada. 
Um brinde ao rock nacional.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Sandy faz participação no novo álbum do grupo Angra



Sandy e Alissa no novo cd do Angra
Inusitado - é o mínimo que se pode dizer mas, é isso mesmo. Sandy, cantora pop de voz melosa e quase infantil, participa dos vocais na faixa «Black Widow’s Web», do novo disco da banda paulistana Angra - ØMNI.

A voz delicada da cantora funciona como contraponto a de Alissa White-Gluz, vocalista da banda sueca Arch Enemy, e os rifs das guitarras. Alissa, ao contrário da brasileira, sente-se em casa afinal, o metal do Angra funciona muito bem com sua voz gutural. Mas, a voz de Sandy, na faixa, é um elemento intencionalmente estranho, como um sopro de leveza dividindo e marcando o habitual peso do som do Angra, e por cerca de 30 segundos abre inicia a música para, logo em seguida, as guitarras e a voz da sueca, entrarem no clima do trash metal. 



Esse tipo de participação não é único ou o primeiro, o Angra já havia feito outras parcerias com músicos de fora do metal, como no disco Temple of Shadows, de 2004, quando Milton Nascimento, ícone da MPB, fez uma adição no estilo barroco à música Late Redemption. 

A participação de Sandy foi anunciada em dezembro do ano passado. ØMNI é o primeiro disco do Angra desde que o guitarrista Kiko Loureiro entrou na banda de thrash metal Megadeth, sem abandonar o grupo do qual é membro atuante desde os primeiros trabalhos, a fita demo Reaching Horizons (1992) e o álbum Angels Cry (1993). De acordo com o Uol, o lançamento do novo álbum está previsto para 16 de fevereiro, mas a música Black Widow's Web já vazou na internet. 

Confiram no link, como ficou... https://youtu.be/Jc-JYpE4mYM

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Último show dos Beatles...


Há 48 anos, em 30 de janeiro de 1969, os Beatles se apresentavam juntos pela última vez e não poderia ser de forma mais marcante: os Fab Four, mais o tecladista Billy Preston, se apresentaram no telhado da gravadora Apple, no centro comercial de Londres. Durante pouco mais de 40 minutos, fizeram um show surpreendente pelo local e mais ainda se contarmos que, na realidade, foi uma surpresa inventada não se sabe por quem e teve o set list com nove takes de cinco canções (Get Back, Don't Let Me Down, I've Got a Feeling, One After 909 e Dig a Pony - antes de ser interrompido pela Polícia Metropolitana.



Dizem que, a apresentação-surpresa decidida dias antes quando, George convidou Preston para se juntar ao grupo na tentativa de que, com alguém de fora, a banda retomasse a carreira, já bastante minada àquela época. "Havia um plano para tocar ao vivo em algum lugar. Estávamos pensando para onde poderíamos ir. ‘Ah, o Palladium ou o Sahara'. Mas teríamos que levar todo o equipamento, então decidimos: 'Vamos subir no telhado'", conta Ringo no livro "The Beatles Antology". A gravadora, é claro, não se opôs e até hoje reverencia a oportunidade.



Foi a última aparição pública de Paul McCartney, John Lennon, George Harrison, Ringo Starr juntos. 

Atenção pessoal que curtem um bom Rock'n Roll... tá chegando a hora do maior e melhor festival de rock do planeta! O Festival POA...