terça-feira, 26 de junho de 2018

Atenção pessoal que curtem um bom Rock'n Roll... tá chegando a hora do maior e melhor festival de rock do planeta!


O Festival POA Rock 2018, a reunião com os principais nomes do Rock Gaúcho chegou e será domingo. Te liga em quem estará no Araújo Vianna: Defalla, Taranatiriça, Tenente Cascavel, Cascavelletes, Alemão Ronaldo, Edu K Edu, Biba Meira, Julio Reny, Egisto Dal Santo Junior, Alexandre Barea, Tchê Gomes, Frank Jorge, Luciano Albo, Cokeyne Bluesman, Zé Flávio Oliveira, Claudio Vera Cruz, Castor Daudt, Flávio "Flu", Fábio Luís Bockorny, Claudinho Fuhrmann, Cristiano Bertolucci, Eduardo Quintian Gambona, Vini Tonello, Marcelo Mendes, Eduardo Sandler e muitos outros farão a festa que entrará para a história.

Além de tudo isso, tem ainda, o pessoal do álbum coletivo POA Rock (Le Batilli, O Mensageiro, Quem é você Alice?, Radio Russa, Adrielle Gauer, Matéria Plástica, Jota Emme Electroacústico e Piratas do Porto).
Apresentação com Pedro Loss (POARock) e Carina Gertz (Rockarina)
FESTIVAL POA ROCK
Dia 01 de julho de 2018 às 15h
Auditório Araújo Vianna – Parque da Redenção
INGRESSOS: 
1º lote meia-entrada R$ 40,00/ promoção inteira R$ 60,00
2º lote meia-entrada R$ 50,00/ promoção inteira R$ 70,00
3º lote meia-entrada R$ 60,00/ promoção inteira R$ 80,00
Bilheteria Oficial sem taxas de conveniência: 
Lancheria do Parque - Av. Osvaldo Aranha, 1086 - Bom Fim, Porto Alegre 
Loja Openstage - Av. Otto Niemeyer, 2415 - Tristeza, Porto Alegre

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Geoff Emerick, engenheiro de som dos Beatles, faz palestra em Porto Alegre

Responsável pela gravação e masterização de álbuns de sucesso como "Revolver" (1966), "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1967) e "Abbey Road" (1969), Geoff Emerick o braço direito do produtor George Martin, vem a Porto Alegre falar sobre o seu trabalho em workshop.
– Não faço planos. Quando entro em um estúdio, não tenho ideia de como vou começar ou terminar. Costumo atuar sob um ponto de vista mais artístico do que técnico. Não digo como é preciso gravar uma coisa ou outra,  mas por qual motivo algo pode funcionar melhor com um instrumento ou outro, em uma tonalidade ou outra. Explicou o engenheiro.

Como na master class, Emerick não costuma seguir um roteiro nessas ocasiões. Mas deve narrar peripécias que realizou com Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Ele lembra que Paul era mais profissional e objetivo, enquanto John falava por meio de metáforas. Para a faixa Tomorrow Never Knows (de Revolver), por exemplo, John queria que sua voz soasse "como o Dalai Lama pregando do alto de uma montanha". Emerick precisou desmontar um órgão Hammond e retirar seu alto-falante giratório Leslie, que servia como modulador do instrumento. Ao projetar a voz do beatle na caixa, conseguiu uma sonoridade intensa, mas distante e entrecortada.

Audio Porto / Divulgação
Emercik com seu Grammy, com George Martin, e Ringo Starr
– Naquela época, não existiam plug-ins, softwares de edição ou coisa parecida. Você precisava inventar as coisas. E nós queríamos criar algo novo. Não queríamos mais aquele som morno que todo mundo já havia alcançado. Havia um padrão como a EMI gravava seus discos, um modo de posicionar microfones e tudo mais, que estava sendo reproduzido há 10 anos. Os Beatles chegaram me provocando a conseguir algo a mais do que isso. Foi assim que começou uma postura mais criativa dos engenheiros de som – lembra Emerick.

– Vivo hoje em Los Angeles, onde o negócio da música é mais negócio do que música. É claro que há grandes músicos na cidade, além daqueles que vão até lá para gravar. O problema é que há muita confiança na tecnologia para ajudar os artistas. Por exemplo, usam aplicativos para afinar a voz, coisa que não gosto de usar. Quando o Grammy premia o melhor vocalista, está premiando um cantor ou um software? Para mim, isso soa engraçado, estranho. 

Direcionado para quem trabalha com áudio, o mesmo tem número de vagas limitadas e são fornecidas duas modalidades de inscrição, o Master Class Premium Studio e Master Class Premium Lounge. Serão três dias em imersão na produção de um single de um artista convidado, desde a microfonação, gravação, edição, até a mixagem.
A palestra de hoje (14), na Audio Porto, tem pocket show com Pedro Veríssimo e banda Marmota Jazz. Haverá tradução simultânea inglês-português disponível.

Palestra - 

Dia 14 de junho, das 18h às 22h, na Audio Porto (Câncio Gomes, 609, 3º andar - Floresta)
Ingressos
Lote promocional: R$ 160 (inteira) | R$ 80 (meia-entrada)
1º Lote: R$ 180 (inteira) | R$ 90 (meia-entrada)
2º Lote: R$ 200 (inteira) | R$ 100 (meia-entrada)
Workshop
Quando: Entre 16 e 17 de junho
Onde: Audio Porto (Câncio Gomes, 609, 3º andar - Floresta)
Ingressos
Entre R$ 1.750 e R$ 3.600 (em até 12x no cartão)

led zeppelin by led zeppelin o novo livro de fotos.

A banda Led Zeppelin divulgou, semana passada, o lançamento do livro "Led Zeppelin By Led Zeppelin", um photo-book celebrando os cinquenta anos da mesma.

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A obra com 400 páginas trás imagens inéditas mostrando toda a história do grupo, com arquivos pessoais dos integrantes, da produção dos mesmos e até contribuições de fotógrafos domundo todos. "As imagens foram selecionadas de forma cuidadosa e comentadas por Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones" - segundo a divulgação.

A obra já encontra-se em pré-venda pelo site 

Uriah Heep anuncia novo cd - Living The Dream

A banda Uriah Heep anunciou o lançamento de Living The Dream que estará disponível em setembro. Pelo selo Frontiers Music.

Set list: 524 acessos

01. "Grazed By Heaven"
02. "Living The Dream"
03. "Take Away My Soul"
04. "Knocking At My Door"
05. "Rocks In The Road"
06. "Waters Flowin'"
07. "It's All Been Said"
08. "Goodbye To Innocence"
09. "Falling Under Your Spell"
10. "Dreams Of Yesteryear"
11. "Take Away My Soul" (bonus CD/DVD deluxe edition)

Bonus:
"Grazed By Heaven" music video
"Take Away My Soul" music video
"Making The Dream" documentary

Bateristas - quais os melhores?

Toda lista tem polêmica e nessa, dos melhores bateristas não poderia ser diferente. Discussões a parte, listamos os 30 melhores músicos do instrumento e queremos a sua opinião - Quem é o melhor baterista de rock de todos os tempos?

Vamos então à lista:

Nick Mason (Pink Floyd) - Criou algumas das linhas mais lindas das décadas de 1970 e 1980.
Chris Slade (AC/DC) - Criou a linha de "Thunderstruck".
Roger Taylor (Queen) - Um dos melhores bateristas de shows ao vivo. 
Joey Kramer (Aerosmith) - Ótimo tanto no rock quanto no blues e jazz.
Charlie Benante (Anthrax) - Criativo  é o mínimo.
Jerry Allison (Buddy Holly) - Criou, entre outras, "Peggy Sue" que influenciou muitos.
Matt Sorum (The Cult, Guns N' Roses, Velvet Revolver) - Excelente em todas as bandas.
Max Kolesne (Krisiun) - Um dos mais rápidos bateristas. E é brasileiro.
Alex Van Halen (Van Halen) - A bateria mais bem afinada e com bumbo duplo.
Phil Rudd (AC/DC) - Síntese do mais puro rock n' roll - simples mas eficiente.
Carl Palmer (E, L & P) - Lendário dono de um estilo muito pessoal. 
Dave Lombardo (Slayer) - Um dos melhores do Thrash-Metal. 

Ringo Starr (Beatles) - Claro, não poderia faltar.
Iggor Cavalera (Sepultura) - Um dos melhores da América.
Eric Carr (Kiss) - Muita técnica e velocidade. 
Charlie Watts (Stones) - Básico e eficiente.
Ginger Baker (Cream) - Outro que ataca bem tanto no Jazz quanto no Rock.
Cozy Powell (Rainbow, Whitesnake, Black Sabbath) - Não poderia faltar.
Tommy Lee (Mötley Crüe) - Um dos melhores bateristas de Hard-Rock.
Tommy Aldridge (Ozzy, Whistesnake, Thin Lizzy) - Rápido e talentoso. 
Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience) - Um dos melhores dos anos sessenta.
Lars Ulrich (Metallica) - Alguns torcem o nariz para ele. Eu não.
Mikkey Dee (King Diamond, Motörhead, Scorpions) - Outro dos melhores.
Nicko McBrain (Iron Maiden) - Excelente e criativo.
Ian Paice (Deep Purple) - Influenciou muitas bandas de Metal e Hard-Rock.
Bill Ward (Black Sabbath) - Criou as linhas de Metal. 
Neil Peart (Rush) - Para muitos, o melhor de todos ostempos. 
Keith Moon (The Who) - Um dos melhores de todos os tempos. 
John Bonham (Led Zeppelin) - Bonzo, o mais influente baterista da sua época. 

E aí o que achou? Dê a sua opinião.

Paralamas e Humberto Gessinger juntos...

Porto Alegre recebeu um encontro inédito aqui - Paralamas do Sucesso e Humberto Gessinger, numa noite fria, fizeram um show memorável, no Papsi on Stage.

O trio carioca formado por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone subiram ao palco (com um atraso de alguns minutos) pouco depois das 21 hs e, de cara, abriram com “Sinais do Sim”, música que dá nome ao mais recente cd, de 2017. Com os músicos de apoio - João Fera (teclado, percurssão e backing vocals), Monteiro Jr.(saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone), eles continuaram com “Itaquaquecetuba”, para logo em seguida levantar a platéia com “Meu erro”, eterno clássico, lançado em 1984. Herbert, sempre atento, agradeceu aos fãs e pediu para aplaudirem a equipe técnica do show. Continuaram com “Aonde quer que eu vá”, “Alagados”, "Óculos" e outros sucessos mascantes da banda. 

Ao fim, Herbert agradeceu com “Porto Alegre, em cima dessas rodas também bate um coração.” 

Setlist:
Sinais do Sim
Itaquaquecetuba
Meu erro
Lourinha Bombril
Capitão da indústria
Uns dias
A outra rota
O calibre
Selvagem / Beco
Aonde quer que eu vá
Saber amar
Busca Vida
Sempre assim
O amor não sabe esperar
Olha a gente aí
Lanterna dos afogados
Cuide bem do seu amor
Caleidoscópio
Uma brasileira
Ska
Vital
Alagados
Bundalelê
Óculos

Seguindo a noite de boa música, pouco depois das 23h, começou o show mais aguardado de Humberto Gessinger, apresentando sua nova turnê "Ao Vivopra Caramba" e comemorando os 30 anos de "Revolta dos Dândis" do Engenheiros do Hawaii -  acompanhado de  Rafa Bisogno, na bateria e Felipe Rotta, excelente guitarrista que, dessa vez assumiu o baixo.



 Com violão, viola caipira e bombo leguero, eles já atacaram de “Nós não viemos até aqui pra desistir agora...”, continuou com “Até o fim”, etc.

Com uma bem humorada declaração, Humberto explicou “Meus jovens, a parada é a seguinte... A gente tá na tour do meu mais recente trabalho, que é uma maneira dos supersticiosos falarem: ‘último trabalho’, que traz na integra “A Revolta dos Dândis’, segundo álbum de uma banda que gosto muito chamada Engenheiros do Hawaii. Não entendo muitas vezes o que aquele alemãozinho está cantando, mas adoro tocar as canções dele. Além desse disco, na íntegra, conto com esse trabalho chamado “Ao vivo pra caramba”, que também tem algumas coisas inéditas e a gente vai tocar grande parte desse DVD aqui. Espero que vocês gostem da seleção que a gente preparou e tenham uma ótima noite. Primeira vez que toquei nessa cidade, que por acaso é a minha cidade, faz mais de 30 anos e é sempre perigoso e emocionante.”

E continuou com a seleção de hits. “Desde aquele dia”, “Banco” (lembrando “I can't get no” dos Stones), “A Revolta dos Dândis II”, e todos ossucesso seus e da antiga banda. No fim, Humberto agradeceu dizendo: “Foi uma honra passar essa noite com vocês!” No telão estava estampado “Engenheiros do Hawaii” e encerram a noite tocando mais alguns clássicos.

Setlist:
Revolta dos Dândis I
Infinita Highway / Até o fim
Bora
Surfando Karmas e DNA
Desde aquele dia
Sua Graça
Vozes/Terra de Gigantes
Cadê?
O preço / Banco
Dom Quixote
Saudade Zero
Refrão de Bolero / Piano Bar
Faz parte / Vida Real
Revolta dos Dândis II
Seguir viagem
Eu que não amo você
Alexandria
De Fé
Pose (Anos 90)
Das tripas coração
Somos quem podemos ser
Pra Caramba
3X4
Perfeita Simetria
Pra ser sincero
Exército pirata
Toda forma de garoto

Como foi um show atemporal, o povo presente era formado pelas mais variadas faixas etárias, mostrando a vitalidade e força do rock n' roll nacional.  

Fotos: Marcelo Schmidt

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mutuca, o mestre do rock gaúcho, faleceu hoje pela manhã...

Mutuca, um dos mais emblemáticos roqueiros do sul, faleceu hoje pela manhã.

Entramos numa fria... assim conheci o sr Carlos Eduardo Weyrauch, o Mutuca, através de Eze Guarnieri, um dos seus fiéis seguidores, quando me levaram para a Ipanema FM para, entre outras funções, fotografar o aniversário da rádio, em 2009. Pelo profissionalismo e confiança de Mutuca, entrei em estúdios, subi em palcos, criei, divulguei e conheci (de perto) o nosso rock. Através dele, tive o prazer de conhecer artistas que jamais teria tido o prazer. Supekovia, Sérgio Stosch, Lúcio Vargas, Duda Guedes, Christian Iwers, Marcelo Abreu, Eco Álvares, Lata Velha, Luís Tavares, Inácio do Canto, Ferrão, Buz, Fest James Pieta, Lúcio Vargas, Blattner, Eco, Edu Bittencourt, Lessa, David Segal, pessoal do Acústicos & Valvulados, Bidê ou Balde, Nenhum de Nós, Papas da Língua, TNT, Cascavelletes, Rosa Tattooada, Engenheiros, Piratas do Porto, Magra do Bonfa, Jottagá, Bixo da Seda, Taranatiriça, Bandaliera, Guerrilheiro Anti-nuclear, Expresso do Oriente, Replicantes, Astaroth, Garotos da Rua, De Falla, Walverdes, Maria do Relento, Superguidis, Tequila, Pata de Elefante, Cachorro Grande, Liverpool, Graforréia, Reação em Cadeia, Pública, Stereo Box, Vincent, Bad Fish, Vera Loca, Bandaliera, pessoal das rádios e jornais em que trabalhou pois, estávamos sempre em contato, muitos músicos, figuras da música, etc, etc, etc... só os conheci por conta da proximidade do mestre e amigo Mutz.

Dono de um humor peculiar, carinhoso e amigo de todas as horas, Mutz foi um dos precursores do rock gaúcho com mais de 50 anos de carreira como músico, compositor, arranjador, divulgador, apresentador de programas e, na ótica dos muitos músicos com quem trabalhou... um mestre professor. Pois ele nos deixou, nesta madrugada, devido a um infarto. Tinha 71 anos, e uma vitalidade impressionante que sempre mostrou nos palcos ou fora deles. 
Começou a sua trajetória em 1967, na serra gaúcha, à frente do seu Alphagroup, participando de festivais e shows junto de Bixo da Seda e outros. Mas, o gosto pela boa música ele trazia desde de criança, quando conheceu os vinis de Bill Haley & His Comets,  Elvis Presley e outros. Nos anos setenta criou bandas com Cláudio Vera Cruz, Flávio Chaminé, Giba-Giba, Cláudio Levitan, Bebeco Garcia, Léo Ferlauto, Fernando Pezão e outros grandes músicos. Em 1991 fundou a antológica “Mutuca e os Animais” - a mesma conquistou indicação ao Prêmio Açorianos de 1999 com o CD Hot Club (Barulhinho), contando com Paulinho Supekovia (guitarra solo), Sérgio Stoch (teclados), Lúcio Vargas e Duda Guedes (bateria). Logo depois, Mutuca passa a criar e experimentar novas formações em locais como o Believe Studio (Porto Alegre), Cult Café (Rolante- RS) e outros, ajudou a fomentar alguns dos mais importantes festivais, como Morrostock, Rock na Praça, etc, abriu o show para Jerry Lee Lewis, no Pepsi On Stage, em 2009. Apresentou durante alguns anos o Hot Club do Mutuca, na extinta Ipanema FM e, atualmente, mantinha o mesmo no canal Dinâmico FM, tinha uma coluna no jornal NH, de Novo Hamburgo e o seu blog Hot Club, dedicado a história do rock. 

E depois de tudo isso, o que mais posso dizer? Saudade, surpresa, tristeza...


R.I.P. MUTUCA !!!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Led Zeppelin & Phil Collins a pior reunião que poderiam inventar.

Quando Bob Geldof reuniu os melhores artistas para o maior evento beneficente do planeta - Live Aid em 1985 - não poderia deixar o Led Zeppelin de fora e aproveitou sua amizade com Peter Grant, agente da banda à época.
Jones, Collins, Plant e Page no palco
Mas, o Led estava parado desde a morte prematura de John Bonham, quatro anos antes. Como fazer então? Então, convidaram o Tony Thompson (Power Station) para a bateria. Mas, nos poucos ensaios a ideia se mostrou confusa e não surtiu o efeito esperado. Então, Midge Ure, parceiro de Geldof na empreitada, lembrou de Phil Collins, o ex baterista já estava acertado e entrou na grade no lugar da banda Genesis, impossibilitada de se apresentar por conta de problemas de saúde de dois de seus integrantes e, como apresentaria apenas duas canções, não seria problema até porque, o baterista além de amigo pessoal de Robert Plant, participou de seus dois primeiros trabalhos solos e já havia tocado e cantado algumas canções da banda. Seria tão fácil que, ele acabou se apresentando no seu show solo, depois junto de Sting, com o Led e, acreditem, nos dois eventos - Wembley, em Londres e na Filadélfia (acabou usando um Concorde para poder estar, em tempo, nos dois shows).

Sua apresentação solo (cantando "Against All Odds (Take a Look at Me Now)" e "In the Air Tonight") e com Sting ("Long Long Way To Go" e "Every Breath You Take") até que rendeu bem mas, a reunião com o Led simplesmente foi um desastre. Desembarcando, do supersônico, direto para o JFK Stadium, subou ao palco e repetiu sua apresentação de Londres - também, com sucesso. E logo a seguir, Page, Plant e Jones se juntaram a ele no palco (acrescidos de Paul Martinez para os teclados) e tentaram executar "Rock and Roll", "Whole Lotta Love" e "Stairway to Heaven".

Parece que tudo resolveu não funcionar. Era a primeira apresentação da banda após a morte do seu baterista, não haviam ensaiado nenhum número, Plant estava com problemas nas cordas vocais, os instrumentos (guitarras e baixos) entraram desafinados (esqueceram de avisar os roadies sobre o show), a banda não escutava os monitores de palco e, pra terminar, Plant estava visivelmente fora de si.

Após o show, Phil Collins declarou que "Havia errado ao aceitar o convite, mas o que fazer? Era o Led Zeppelin!" e "Foi um desastre. A voz de Plant não estava lá, e a Jimmy Page parecia estava fora de si. Sim, foi uma porcaria de show".

Confira a apresentação no vídeo abaixo mas, o show deles acabou ficando de fora do dvd do Live Aid.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Led Zeppelin vai se reunir em 2018?

Foto promocional e sua marca histórica
Em 2018, uma das maiores  e melhores bandas de rock de todos os tempos comemora 50 anos: Led Zeppelin.

Desde 1968 o quarteto tem inspirado inúmeros artistas e fãs e mesmo tendo encerrado suas atividades há muito tempo todos ainda mantém a esperança de uma reunião, tudo porque, num determinado momento, resolveram se reunir e apresentaram um dos seus melhores trabalhos - Celebration Day - quando apresentaram um talentoso baterista, Jason Bonham, tocando exatamente no lugar do pai falecido.

Considerando esse fato, a data mais que apropriada e o anúncio de que a banda tem material inédito para mostrar, a revista Alternative Nation fez uma lista com cinco motivos para o Led Zeppelin se reunir em 2018.

1. Tocar músicas antigas não transformam o artista em uma jukebox - Um dos argumentos mais utilizados pelo vocalista Robert Plant quando questionado o motivo de não haver uma reunião da banda em seus planos é ele não querer ser chamado de jukebox, visto que ele apenas tocará músicas antigas. Ora, esse argunmento não pode ser suficiente, pois Plant toca as suas mesmas músicas antigas do Led em seus shows solo.

2. Jason Bonham toca tão bem quanto o pai, John Bonham - “Ninguém é e nunca será um John Bonham. Ele foi o melhor baterista que já existiu”, diz a própria revista mas, lembra que Jason tem um estilo muito parecido com seu pai e já tocou com o Led Zeppelin, basta rever o trabalho realizado com os remanescentes. 

3. Eles ganhariam muito dinheiro - Não que eles precisem mas, como todos tem os seus projetos particulares qualquer soma ajuda e muito.

4. 50 anos é um momento muito importante - E é mesmo. A grande maioria, das bandas não chegaram sequer a metade disso, então eles deviam comemorar.

5. Eles são lendas - Talvez o motivo mais importante. A banda surgiu junto com The Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, Cream, The Doors (entre outros), construíram uma carreira única, com estilo próprio e conseguiram vencer a barreira do tempo. Hoje, tanto um sessentão quanto um garoto pagariam qualquer preço para assistir um show desses. 

E como um atrativo a mais: Eles são uma maiores e melhores banda de Rock do mundo e tem um público muito fiel.

A banda em um dos seus últimos ensaios, em 2007
Porém...

Jimmy Page negou à revista Planet Rock: "Duvido bastante disso. Você precisa encarar os fatos. Já fez 10 anos do show no O2, onde trabalhamos para fazer um concerto sério. Foi a única coisa que fizemos em muito tempo, então, duvido muito que faremos mais alguma coisa. Realmente penso que a época se passou", afirmou.

Mesmo assim, ele confirma a intenção de lançar um cd com músicas indéditas e um livro contando toda a história da banda, em comemoração à data.

Banda com Jason no lugar antes ocupado pelo pai.

A última reunião do Led Zeppelin, citada por Jimmy Page na entrevista, ocorreu em 2007, para um show na O2 Arena de Londres, Inglaterra. Jason Bonham, filho do falecido baterista John Bonham, assumiu as baquetas na ocasião. A performance foi gravada e lançada no DVD "Celebration Day" em 2012.

Atenção pessoal que curtem um bom Rock'n Roll... tá chegando a hora do maior e melhor festival de rock do planeta! O Festival POA...