quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Em evento beneficente, Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, arrecada US$ 2,4 milhões para vítimas de abuso sexual.


O garoto propaganda apoiando quem precisa
O astro do rock, levantou uma pequena fortuna durante um evento, no domingo (28) em Los Angeles, paralelo ao 60° Grammy Awards que, em apoio à iniciativa, transmitiu o evento beneficente ao vivo durante a entrega do prêmio

Um jantar de gala, mais um leilão de peças de vários artistas e um show de Steven Tyler e sua nova banda (Loving Mary), reuniu cerca de 500 pessoas para apoiar e contribuir com a iniciativa.

A campanha foi em apoio às vítimas de abuso sexual amparadas pela Janie's Fund, uma organização sem fins lucrativos fundada por Steven e amigos (músicos do Aerosmith, entre eles) que tem como única finalidade apoiar as vítimas de violência psicológica ou sexual, com dinheiro, moradia, bem estar, estudo e o que mais for preciso. O nome do local e do fundo são inspirados na música "Janie's Got A Gun", do Aerosmith, que conta a história de uma mulher que se vinga do pai, que a abusava sexualmente.
Steven e sua banda durante o evento
E antes que pensem alguma bobagem, não, Steven Tyler não abandonou o Aerosmith. Pelo menos não por enquanto. A Loving Mary é a sua banda de apoio no projeto autoral e solo, onde o vocalista expõe suas canções na linha country e folk.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Grammy consagra Bruno Mars como a maior estrela da música do momento.



Sessenta festas.
No último domingo (28), o Madison Square Garden, em Nova York, foi palco da entrega do 60° Grammy e sua tradicional festa, com apresentações de parcerias, como Kesha cantou "Praying" com Cyndi Lauper e Camila Cabello (entre outras), Elton John e Miley Cyrus, Rihanna apresentou "Wild Thoughts" com DJ Khalid e, por fim, Bruno Mars fez dueto com a rapper Cardi B. Aliás, este tipo de show já virou moda, no evento. Teve, como sempre, muitas fotos de celebridades no tapete vermelho, muitas entrevistas e sorrisos (mesmo daqueles que só o fazem nestas festas) mas, também, muitos protestos como os de Sam Smith, Miley Cyrus, Lady Gaga, Lana Del Rey e Chainsmokers que fizeram questão de mostrar rosas brancas em apoio à campanha contra o assédio sexual e pela igualdade de gênero em Hollywood, Time's Up, e ao movimento #MeToo e, claro, Donald Trump que também foi alvo de comentários ácidos e piadas. 


Faltou braço para o rapaz segurar tanto prêmio.
O grande vencedor na noite, foi o havaiano Bruno Mars que ganhou em todas as categorias que concorreu (seis prêmios - Disco do Ano, Música do Ano, Gravação do Ano, Performance R&B, Música R&B e Álbum R&B). Além disso, seu álbum "24k magic", ganhou o de Melhor Engenharia de Som, prêmio para a equipe técnica que produziu e masterizou o disco.

Kendrick Lamar levou quatro prêmios das categorias rap (colaboração, álbum, música e perfomance) e Melhor Clipe enquanto que, "Despacito", maior hit de 2017 e que concorria em duas das principais categorias, saiu sem prêmio algum. E se não ganhou, Ed Sheeran ganhou mas não foi à premiação - levou dois prêmios (performance solo de pop e álbum de pop com vocal). Não confiava ou pouco caso?
The War on Drugs levou seu primeiro Grammy
No rock, The War on Drugs levou de álbum, Foo Fighters ganhou de música e Leonard Cohen ganhou um Grammy póstumo de melhor performance. Outro troféu póstumo foi entregue a Carrie Fisher, por melhor álbum falado, enquanto Greg Kurstin, que já trabalhou com Beck, Kendrick Lamar e Foo Fighters, levou o prêmio de Produtor do Ano. 

Surpresa foi o prêmio do grupo alemão Kraftwerk que, quase 50 anos após sua criação, levou seu primeiro Grammy, na categoria de álbum de música dance ou eletrônica por "3-D Catalogue". Outra surpresa, foi o prêmio de melhor álbum de blues para os Rolling Stones, pelo disco "Blue and Lonesome", gravado só com músicas dos anos 60 e de diversos artistas - ou seja, um cover. A banda só havia ganho um Grammy, por acaso, o primeiro em 1995. Ah, nenhum dos integrantes estiveram na cerimônia.


Os Stones só tinham um Grammy, o de 1995.
A lista dos principais vencedores ficou assim: 

Álbum do ano: "24K Magic" - Bruno Mars

Gravação do ano: “24K Magic” - Bruno Mars

Música do ano: “That’s What I Like” - Bruno Mars

Revelação: Alessia Cara

Performance solo de pop: "Shape Of You" - Ed Sheeran

Álbum de pop com vocal: "Divide" - Ed Sheeran

Álbum de rock: "A Deeper Understanding" - The War on Drugs

Melhor Performance de Rock: “You Want It Darker” - Leonard Cohen

Melhor Música de Rock: “Run” - Foo Fighters


Foo Fighters levou seu 11° Grammy
Melhor Álbum de blues: "Blue and Lonesome" - Rolling Stones

Melhor Disco de Música Alternativa: Sleep Well Beast - The National

Melhor Performance de Heavy Metal: “Sultan’s Curse” - Mastodon

Álbum dance ou de eletrônica: 3-D The Catalogue - Kraftwerk

Performance R&B: "That's What I Like" - Bruno Mars

Música R&B: "That's What I Like" - Bruno Mars

Performance urbana contemporânea: "Starboy" - The Weeknd

Álbum R&B: "24K Magic" - Bruno Mars

Melhor Clipe: "Humble" - Kendrick Lamar


Leonard Cohen levou o prêmio póstumo.
A lista completa dos 80 vencedores está aqui: https://www.grammy.com/grammys/awards/60th-annual-grammy-awards


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Morre Dolores O’Riordan, a voz e a alma do The Cranberries

 Dolores O’Riordan, a singular e inconfundível voz de The Cranberries morreu ontem (15 de janeiro), de forma repentina, aos 46 anos. “A líder da banda irlandesa The Cranberries estava em Londres para uma sessão de gravações”, afirmou o representante do grupo em um comunicado sem maiores detalhes. “A família de Dolores O’Riordan está arrasada com a notícia e pediu privacidade neste momento tão difícil”, acrescentou. A polícia confirmou a informação e acrescentou que o corpo da cantora foi encontrado no hotel Park Lane da capital britânica às 9h05.

Em 1990, em Limerick (Irlanda), os Cranberries Saw Us, formado pelos amigos Noel Hogan (guitarra), Michael Hogan (baixo) e Fergal Patrick Lawler (bateria) procuravam um vocalista já que Niall Quinn resolveu seguir outros rumos. Antes de sair da banda, porém, indicou uma amiga da namorada. Era Dolores O’Riordan, que cantava desde os três anos de idade e estava à procura de uma oportunidade. 

Já no primeiro ensaio, Dolores (uma adolescente inquieta) mostrou que o time estava completo. Cantando e tocando teclados, ela compôs o que viria a ser o primeiro sucesso da banda - Linger.

Em setembro do mesmo ano, eles já estavam fazendo shows e afinando a parceria entre Dolores e Noel, nas composições. Gravaram uma fita demo com seis canções e distribuíram para algumas gravadoras e produtores. Uma dessas, chegou até a Island Records, em 1991, que se interessou pelo material e fechou um contrato que previa o lançamento de seis discos do grupo. 

Eles mudaram o nome que antes fazia um trocadilho com molho e uma fruta típica da Irlanda mas que, comercialmente, era muito longo, passando então, para apenas The Cranberries e assim fizeram a primeira turne britânica, para logo em seguida, atravessar o Atlântico e ganhar a América.  

Dali em diante, o grupo conheceu o sucesso com muitos shows, discos e fama. Nesse início, eles tiveram a ajuda do produtor Stephen Street, o mesmo dos The Smiths.  

Apesar do sucesso que obtiveram, eles resolveram em 2003 para que pudessem cuidar dos seus projetos solos. Dolores estava engravida de seu terceiro filho e os demais tinham outros interesses. O grupo retorna em 2009 com a Reunion Tour, uma turnê mundial vindo, inclusive ao Brasil pela primeira vez. 



O grupo gravou sete discos e estava preparando um novo trabalho, ainda sem nome.

Em 2007, Dolores lançou o álbum solo Are You Listening?, seu único trabalho solo, com todas as doze faixas escritas e descritas por ela "como um registro de suas experiências nos últimos anos, um diário íntimo transformado em canções".

Dolores era casada e mãe de três filhos (Taylor, Molly e Dakota Rain) além de um enteado, filho do primeiro casamento de Don Burton, seu marido desde 1994.

Gibson anuncia nova Les Paul com assinatura de Slash

 A Gibson apresentou o novo modelo de guitarra com assinatura de Slash. A Gibson Les Paul Slash Anaconda Burst já estava em testes desde julho passado e foi usada pelo guitarrista durante a "Not In This Lifetime...Tour", turnê que marcou seu retorno ao Guns N' Roses.

A “Anaconda Burst” está disponível em Flame Top e Plain Top, dois modelos com a mesma cor (verde degrade), lembrando o amor de Slash por cobras. São baseadas nas Les Paul do final da década de 1950, tem corpo em mogno com tratamento flamed maple e vem com captadores humbucker Seymour Duncan Slash APH - desenvolvidos a pedido do guitarrista - e case em formato de cobra.

Os preços informados são: Anaconda Plain Top por 4.999 dólares e Anaconda Plain Top por 6.499 dólares. Para quem quiser, o modelo pode vir autografado com o acréscimo de 1500 dólares.

Que achou?

Música e seus conceitos.

Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia. Num sentido mais amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). Ou, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos.

Como todas as artes, a música é uma manifestação cultural de um povo e mostra essa manifestação em determinada época e local (região). A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.

A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de gêneros musicais. Música sacra (religiosa), a erudita, popular, folclórica são as principais e cada uma dessas variedades possuem uma série de subgêneros e estilos.

Música erudita - Música erudita ou clássica é uma música bem elaborada, que foge das tradições populares. É uma música culta, caracterizada pela simetria e equilíbrio sonoro. Teve sua origem na necessidade de aumento do poder expressivo das melodias nos ofícios religiosos. A expressão "música clássica" passou a ser usada para representar a evolução musical no século XIX, chamado século de ouro, dos grandes compositores.

Ópera - Ópera é uma obra dramática em que o teatro, a música e a poesia se completam. A ópera é um gênero teatral dramático, encenado junto com a música instrumental e o canto, no qual se sobressai um solista, representado por cantores com timbres vocais que vão do mais agudo até os mais graves. É encenada com os elementos do teatro, como enredo, coreografia e vestuário, em conjunto com a música instrumental e o canto. Vale lembrar que ópera é o plural de opus, que no latim significa obra de arte. A ópera surgiu na Itália, e geralmente é apresentada em latim ou italiano.

Popular - Música popular é aquela que tem uma letra predominantemente romântica, jovem, dançante e com refrões fáceis de memorizar. O rock foi um dos mais bem sucedidos gêneros dessa variedade. Com melodias suaves e ritmos dançantes, o pop (como se convencionou chamar a música popular) se enraizou na cultura da juventude urbana, virou sucesso comercial e é um dos mais bem sucedidos gêneros da música contemporânea.

Tradicional - Música tradicional ou folclórica é aquela que simboliza as tradições e costumes de um povo, e são passadas de geração a geração, como parte dos valores e da identidade de um povo. A música tradicional representa as crenças e as tradições de uma determinada região. Grande parte da música folclórica possui letra de fácil memorização e está ligada às festividades, envolvendo danças típicas de uma determinada cultura.

Que acham, então, do que se escuta hoje em dia? Tudo é música?

domingo, 14 de janeiro de 2018

Meteora, a nova guitarra da Fender.


A Gear News, uma revista especializada em música e instrumentos, revelou que a Fender finalizou e prepara o lançamento de uma edição limitada de uma guitarra chamada Meteora. O anuncio foi feito poucos dias antes da Namm (feira de instrumentos da California).

A guitarra apresenta uma forma simétrica e de corpo deslocada semelhante a Jazzmaster ou a Firebird, da Gibson, com ângulos mais nítidos e com conjunto de pickups e controles mais clássica, como a Telecaster - captadores simples em estilo vintage - braço em bordo com escala de 25 polegadas com marchetes pretos.

A marca não definiu a data de lançamento mas já tem preço sugerido: US$ 2.100,00.

Que tal?

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Eric Clapton fala sobre a dificuldade de tocar e que está ficando surdo

Em entrevista à BBC Radio, o guitarrista Eric Clapton falou sobre seus problemas de saúde, alegando estar ficando surdo e ter dificuldade em tocar guitarra. Resumindo, o artista declarou: "A única coisa que me preocupa agora é continuar competente em meus setenta anos, porque eu estou ficando surdo, sofro com zumbido, e minhas mãos apenas funcionam. Eu espero que as pessoas ainda venham me ver tocar mais pela curiosidade. Eu sei que isso faz parte, até porque eu acho incrível que eu continuo aqui". 

Eric Clapton revelou, em 2016, que sofre de neuropatia periférica, uma doença ligada ao alcoolismo que afeta os nervos periféricos, os responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo.

Clapton conta que sente muitas dores: "Ainda posso tocar, mas é bem difícil algumas vezes, fisicamente. Ficar velho, cara, é difícil". E ainda que, por conta dos seu histórico de vícios, ele tem sorte de ainda estar vivo.

É amigos, o tempo passa e não é só para os mortais - os deuses também sofrem.

No link, o documentário "Eric Clapton: A Life in 12 Bars" na integra.

https://youtu.be/s_jmlWCdVRg


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Artista utiliza tijolos para fazer incríveis obras em 3D que vão confundir os seus sentidos.



Brad Spencer, um artista plástico da Carolina do Norte (Eua), tem uma sensibilidade única e um senso crítico político muito forte. Suas esculturas possuem uma estética muito interessante, especialmente essas, feitas de material arquitetônico cujas formas visuais raramente se estendem além de uma parede. Mas, pensando além... não lembra um The Whal? Tanto as paredes de tijolos, como as crianças tentando sair da mesma e a forma do livro remete diretamente à obra de Roger Waters. Ou não?


 

Aerosmith - 45 anos de rock


A capa do álbum de estreia da banda
Em janeiro de 1973, Aerosmith lançava seu álbum de estreia, o homônimo  "Aerosmith". O álbum foi gravado em apenas 12 dias na Intermedia Studio, de Boston, Massachusetts. Muito influenciado pelo blues, trás, entre outras, a canção "Walkin the Dog" (um cover de Rufus Thomas) e "Dream On", que à principio não chamou muito a atenção mas, se tornou um single quando foi relançada em 1976 (está hoje, em 21° lugar na Billboard 200).

Até então, os Boston Bad Boys (como são, hoje, conhecidos) conseguiam se apresentar apenas em pequenos clubes, bares e até em festas colegiais (já citado aqui) mas, quando seus agentes Frank Connelly e Krebs David, acompanhados do jornalista Leber Steve convidaram os diretores de duas gravadoras - Columbia e Atlantic - para assistir um show do Aerosmith em Kansas City a história começou a mudar. Clive Davis, um dos convidados e todo poderoso da Columbia, ficou tão impressionado que fechou contrato com a banda na hora, iniciando uma parceria que duraria mais de 20 anos.

A foto que originou a capa do disco
O time que trabalhou o disco foi assim composto: Steven Tyler - vocais, gaita, percussão, flauta; Joe Perry - guitarra e vocais de apoio; Brad Whitford - guitarra; Tom Hamilton - baixo e vocais de apoio; Joey Kramer - bateria, percussão; mais os convidados David Woodford - saxofone; e Frank Ishebool - acordeão; Adrian Barber ficou na produção e engenharia de som (auxiliado por Caryl Weinstock) e Stu Werbin criou a arte final do álbum.

Atenção pessoal que curtem um bom Rock'n Roll... tá chegando a hora do maior e melhor festival de rock do planeta! O Festival POA...