segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Grammy consagra Bruno Mars como a maior estrela da música do momento.



Sessenta festas.
No último domingo (28), o Madison Square Garden, em Nova York, foi palco da entrega do 60° Grammy e sua tradicional festa, com apresentações de parcerias, como Kesha cantou "Praying" com Cyndi Lauper e Camila Cabello (entre outras), Elton John e Miley Cyrus, Rihanna apresentou "Wild Thoughts" com DJ Khalid e, por fim, Bruno Mars fez dueto com a rapper Cardi B. Aliás, este tipo de show já virou moda, no evento. Teve, como sempre, muitas fotos de celebridades no tapete vermelho, muitas entrevistas e sorrisos (mesmo daqueles que só o fazem nestas festas) mas, também, muitos protestos como os de Sam Smith, Miley Cyrus, Lady Gaga, Lana Del Rey e Chainsmokers que fizeram questão de mostrar rosas brancas em apoio à campanha contra o assédio sexual e pela igualdade de gênero em Hollywood, Time's Up, e ao movimento #MeToo e, claro, Donald Trump que também foi alvo de comentários ácidos e piadas. 


Faltou braço para o rapaz segurar tanto prêmio.
O grande vencedor na noite, foi o havaiano Bruno Mars que ganhou em todas as categorias que concorreu (seis prêmios - Disco do Ano, Música do Ano, Gravação do Ano, Performance R&B, Música R&B e Álbum R&B). Além disso, seu álbum "24k magic", ganhou o de Melhor Engenharia de Som, prêmio para a equipe técnica que produziu e masterizou o disco.

Kendrick Lamar levou quatro prêmios das categorias rap (colaboração, álbum, música e perfomance) e Melhor Clipe enquanto que, "Despacito", maior hit de 2017 e que concorria em duas das principais categorias, saiu sem prêmio algum. E se não ganhou, Ed Sheeran ganhou mas não foi à premiação - levou dois prêmios (performance solo de pop e álbum de pop com vocal). Não confiava ou pouco caso?
The War on Drugs levou seu primeiro Grammy
No rock, The War on Drugs levou de álbum, Foo Fighters ganhou de música e Leonard Cohen ganhou um Grammy póstumo de melhor performance. Outro troféu póstumo foi entregue a Carrie Fisher, por melhor álbum falado, enquanto Greg Kurstin, que já trabalhou com Beck, Kendrick Lamar e Foo Fighters, levou o prêmio de Produtor do Ano. 

Surpresa foi o prêmio do grupo alemão Kraftwerk que, quase 50 anos após sua criação, levou seu primeiro Grammy, na categoria de álbum de música dance ou eletrônica por "3-D Catalogue". Outra surpresa, foi o prêmio de melhor álbum de blues para os Rolling Stones, pelo disco "Blue and Lonesome", gravado só com músicas dos anos 60 e de diversos artistas - ou seja, um cover. A banda só havia ganho um Grammy, por acaso, o primeiro em 1995. Ah, nenhum dos integrantes estiveram na cerimônia.


Os Stones só tinham um Grammy, o de 1995.
A lista dos principais vencedores ficou assim: 

Álbum do ano: "24K Magic" - Bruno Mars

Gravação do ano: “24K Magic” - Bruno Mars

Música do ano: “That’s What I Like” - Bruno Mars

Revelação: Alessia Cara

Performance solo de pop: "Shape Of You" - Ed Sheeran

Álbum de pop com vocal: "Divide" - Ed Sheeran

Álbum de rock: "A Deeper Understanding" - The War on Drugs

Melhor Performance de Rock: “You Want It Darker” - Leonard Cohen

Melhor Música de Rock: “Run” - Foo Fighters


Foo Fighters levou seu 11° Grammy
Melhor Álbum de blues: "Blue and Lonesome" - Rolling Stones

Melhor Disco de Música Alternativa: Sleep Well Beast - The National

Melhor Performance de Heavy Metal: “Sultan’s Curse” - Mastodon

Álbum dance ou de eletrônica: 3-D The Catalogue - Kraftwerk

Performance R&B: "That's What I Like" - Bruno Mars

Música R&B: "That's What I Like" - Bruno Mars

Performance urbana contemporânea: "Starboy" - The Weeknd

Álbum R&B: "24K Magic" - Bruno Mars

Melhor Clipe: "Humble" - Kendrick Lamar


Leonard Cohen levou o prêmio póstumo.
A lista completa dos 80 vencedores está aqui: https://www.grammy.com/grammys/awards/60th-annual-grammy-awards


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